QUEM REALMENTE SOMOS?

“O ser humano é um ser que sempre quer algo a mais e nunca está satisfeito com aquilo que ele tem no presente, por isso deve lutar para ter o que deseja, deve lutar para ter a vitória”. Frases como essas é que tem ajudado a “nova população” à distorção da realidade e de princípios há muito tempo escrita para o homem e que, se seguidos, faria toda a diferença em todo tempo na vida de cada cidadão. No mundo atual prevalece o verbo “ter” e não o verbo “ser”. É interessante querer falar sobre a atitude de cada Ser Humano, querer falar de princípios, querer falar sobre como devo ou não ser, pois nos leva sempre a fazer diversas perguntas como: Que princípio ou conduta deveria eu seguir? Quais são os princípios ou conduta que garantiriam a paz no mundo? O que é princípio? Onde encontro tais princípios?...

A sociedade moderna tem caminhado para um lado em que a destruição é eminente tanto nos meios sociais, pela falta de igualdade entre as pessoas do planeta, quanto para a destruição do mundo, com grandes impactos causados pela exploração descontrolada na busca de favorecer a minoria da população. Encontro um Provérbios: “Quem se isola busca interesses egoístas e se rebela contra a sensatez”, e no dia a dia nos isolamos na busca de nossos interesses por que nós seres humanos não aprendemos a lutar pelo próximo e junto com o próximo de forma a ajudá-lo a realizar seus sonhos, estamos sempre esperando ser ajudados e se isso não acontece decidimos de maneira isolada focalizar nossas metas e “correr” para concretizá-las. Não estou dizendo que é errado buscar realizar nossos sonhos, apenas digo que a sociedade realizaria muitos mais sonhos se todos decidissem ajudar um ao outro como Cristo ensinou: “Ame seu próximo como a si mesmo”.

Nos dias atuais o que mais ouvimos falar nos meios de transmissão de notícias é sobre as tragédias ocorridas no planeta causado pelo mal cuidado do homem para com ele (de antemão quero escrever o que encontro, na segunda carta de Pedro no capítulo 1 e versículo 20 e 21, escrito na Bíblia Sagrada: “Antes de qualquer coisa, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo”), na Bíblia encontro escritos dizendo que “a terra e tudo que nela há será queimada... diz que os elementos serão derretidos pelo calor” (grifos meus do capítulo 3 da segunda carta de Pedro), porque só por ver o que está acontecendo agora com o planeta, efeito estufa derretimento das grandes geleiras, furações, tsunamis, é que iremos acreditar que essas coisas realmente estão prestes acontecer? Porque não poderíamos ter acreditado há muitos anos atrás? Porque não damos valor ao que está escrito na Palavra de Deus? Visto que a Bíblia já existe há muitos anos.

Nos dias de hoje é evidente que estamos entregues aos nossos próprios prazeres da carne, pois “quem vive segundo a carne tem mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito, tem mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus”, podemos contestar a palavra “dominado”, mas antes de fazer isso vamos nos perguntar qual é a vontade que tem prevalecido em nós? Quais são os desejos que temos buscado realizar? O que faço é o que Deus quer? Por isso estamos ainda vivendo e vendo o mundo desse jeito, buscamos paz, mas não temos buscado o Verdadeiro dono da Paz, ainda somos dominados por nossas vontades e pensamentos.

Os valores sociais estão distorcidos somos mais capazes de acreditar em qual quer pessoa, em qual quer homem ou mulher que nos digam “vivam dessa maneira, vivam daquela maneira, façam isso, deixem de fazer aquilo, pensem dessa maneira, comam isso, comprem isso, usem isso, andem por aqui...”, nos deixamos levar por teses e comprovações científicas, que, ainda assim, são feitas por homens. Nós, humanos, somos altamente sugestionados, nos achamos plenamente dependentes cheios de sabedoria, capazes de ir, vim e fazer o que quisermos. Como disse no começo, existem algumas frases que estão sempre nos acompanhando no dia a dia são elas: “eu posso, eu quero, eu vou, eu faço, eu sou, eu vivo”, de que adianta realizarmos todos nossos sonhos, mas sermos incapazes de estender a mão a quem precisa? De que adianta ganharmos o mundo e perdermos a vida que nos foi dada? Digo a vida eterna. E se você pensa que tudo acaba com a morte desse corpo isso é com você, quem sou eu para dizer que você estar errado, no entanto se nós queremos desfrutar uma eternidade com Deus, só há um caminho, escrito no Evangelho de João no capítulo 3 e versículo 16, ”Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho Jesus Cristo, para que todo aquele que nele crê, não morra, mas tenha vida eterna”, o único meio de ir até Deus é através de Seu Filho Jesus Cristo que morreu por nós, precisamos crê que Ele viveu, morreu e ressuscitou dos mortos para nos dar vida, para nos dar a vitória, uma vida abundante e eterna. Só lembrando que “crê” é muito mais do que simplesmente dizer que acredita em Deus, esse verbo sendo um verbo de ação contínua, no sentido da frase, exige uma entrega diária a vida com Deus de maneira diferente, santificada, justificada, sem injustiça, sem maldade, sem inveja, sem brigas, uma vida em amor para com Deus e o próximo.

Não podemos tentar nos justificar dizendo: “aqueles que dizem crer em Deus, aqueles que estão na igreja são os primeiros a viverem de forma a não condizer com a santidade de Deus”, pois a Bíblia fala “que todos pecaram e estão destituídos da Glória de Deus”, isso significa que todos que estão nesse mundo pecam, mas existe um que nunca pecou, não existe ninguém bom o suficiente para se aproximar de Deus, logo todos nós estamos separados do Criador. A Bíblia diz que existe Um em que não foi encontrado pecado algum, sendo Ele o nosso único exemplo a ser seguido, Jesus Cristo.

Mas mesmo assim duvidamos e nos damos o privilégio de não aceitar e acreditar em toda essa história sobre Deus, por isso aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento, “o propósito é que não sejam mais como crianças, levadas de um lado para o outro pelas ondas, nem jogadas para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” Efésio capítulo 4 versículos 14, e por tanto o que deveríamos fazer é “tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo” Colossenses capítulo 2 versículo 8. Como disse acima, somos seres sugestionados e nos deixamos acreditar em teses e pensamentos moldados por homens, nos dedicamos à leitura minuciosa de seus escritos, de suas argumentações, de suas pesquisas, mas nunca nos envolvemos com o pensamento e ponto de vista de Deus, pois já não mais acreditamos de maneira real com todo entendimento do nosso ser em Sua existência, já não nos dedicamos aprender os seus preceitos, seus caminhos e planos, deixamos de lado a Sua vontade, nosso caráter já não é formado a partir dos Seus ensinamentos (note que estou falando de Deus e não de religião) e sim formado por experiências meramente humanas. 

Contudo poderemos ainda viver da nossa maneira tentando forjar nossos próprios princípios, lutando por tudo aquilo que achamos que irá nos completar, podemos buscar em todo lugar aquilo que julgamos nos dá paz interna e externa, aquilo que completa o nosso ser. Não estou aqui dizendo pra você e eu que devemos ser religiosos, estou nos convidando a uma vida com Deus, interessando-nos pelos seus princípios, desejando ter o Seu caráter e a sua personalidade, acredito que assim aprenderemos e encontraremos algo que jamais imaginamos e viveremos o verdadeiro sentido da vida, dando valor àquilo que realmente importa, ou seja, ao Deus o Criador. Nosso mundo pode e deve ser melhor, não digo apenas mundo no sentido de planeta Terra, mas nossa vida, nosso meio social, nosso caráter, nossas convicções, nossa família, emprego, tudo o que nos rodeia, moldando de maneira diferente e fundamentada em Deus aquilo que realmente sou e devo ser.

TÍTULO VII DA LDB – ART. 68 AO 77

Sempre ao começar ler qualquer texto, qualquer artigo exposto na Constituição Federal, me impressiona a estruturação gramatical dos mesmos, sempre bem organizados e esquematizados que logo me pego pensando na “bagunça” que se torna a política do nosso país que não condiz com tanta magnitude dos textos, mas esse é outro assunto que não abordaremos nessa análise.

Acredito que para a população aprender lutar e cobrar os direitos pontuados nas leis que regulamentam o ensino no país dever-se-ia primeiro conhecer tais, para isso penso que seria de suma importância uma divulgação dessas regulamentações com palestras nas comunidades sociais, com ensino aos professores e gestores para depois repassarem para seus alunos e com distribuição de cartilhas simplificada ao falar cotidiano do povo.

O Título VII da LDB – Art. 68 aos 77 traz toda a estruturação de como deve ser destinados os recurso financeiros da Educação, de onde vem e de como dever ser aplicado. A comunidade que compõem uma Escola (pais, professores, gestores, secretários, zeladores, etc.) soubesse de todas essas regulamentações, soubessem da porcentagem mínima que é destinada a educação exposta no Art. 69, poderiam semestralmente reunir-se acessar os sites, onde é possível saber todos os valores que foram destinados a cada localidade, comparar com o que está sendo aplicado naquela região e assim saber em conjunto o que faltou, o que veio, o que não veio e o que se deve fazer se aqueles recursos não estiverem sendo aplicados de forma correta. Mas como disse ainda ficaremos a “ver navios” se essas Leis não forem entendidas e compreendidas pela sociedade.

O presente Título evidencia que são destinados recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino, as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, mas o que eu via em meu município, até um tempo atrás, eram professores reivindicando o pagamento de seus salários que há meses estavam atrasados e escolas em completo abandono, então me faço algumas perguntas: Como isso é possível se a verba já tinha sido librada para a manutenção e pagamentos? Onde esse dinheiro estava sendo investido?

O que percebo é que existe uma comunidade que ainda está desinformada e que existem governantes que se favorecem de tal carência. A educação é recheada de recursos para que possa se manter: receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; receita de transferências constitucionais e outras transferências; receita do salário-educação e de outras contribuições sociais; receita de incentivos fiscais; outros recursos previstos em lei. Agora se tudo está sendo aplicado de maneira correta são “outros quinhentos”. Cabe a nós buscarmos as informações para que possamos intervir em qualquer situação adversa aos tramites legais da Lei.

COMPARANDO OS MÉTODOS DOS CONSELHEIROS COMUNS.

É contrastante com o método da liderança conselheira bíblica, pelo que é necessária uma análise a luz das Sagradas Escrituras.

Psicologia profunda.

Criado por Sigmund Freud (1963) defende que o homem é um animal que age instintivamente, o homem é dividido em id, ego e superego. Como animal o homem não tem nenhuma responsabilidade sobre suas ações e o sentimento de culpa é apenas fruto de padrões impostos pelos outros homens.

Freud defendia que a solução para o problema do homem era tornar todo o seu potencial real, fortalecendo o seu ego.

Observe que esta posição tem uma perspectiva errada acerca do homem, não o retrata como totalmente depravado, exalta o homem em si mesmo como alguém bom que só precisa de uma pequena reformulação de conceitos.

Neo Adlerianos.

Criado por Alfred Adler desenvolveu a psicologia individual, segundo ele o homem é um animal socialmente governado e seu problema é o complexo de inferioridade só que a responsabilidade deste problema não é individual, mas da sociedade.

São erros nos pensamentos e valores da sociedade, falta de confiança em si mesmo que fazem o homem se sentir culpado, então o homem precisa buscar a superioridade e controlar o seu próprio destino, para isso ele tem que mudar a maneira de pensar para sentir-se e comportar-se melhor.

Esta posição está totalmente baseada em princípios anti-bíblicos que a liderança deve saber detectar através do aprofundamento dos estúdios bíblicos, tais como o orgulho e a ideia de que o homem é uma vítima, quando a Bíblia afirma claramente que o homem não tem nada em que se gloriar, ele é um pecador desesperado e só pode ser transformado por Jesus Cristo.

Tem ainda uma visão errada da condição do homem achando que ele pode se curar apenas mudando seus pensamentos, quando o que ele precisa é de uma verdadeira regeneração e só a liderança com o poder de Deus pode orientar o caminho.

Comportamental.

Desenvolvida por Burrhus Frederic Skinner (1885) vê o homem como um animal que pode ser condicionado para fazer tanto o bem como o mal; defende a ideia de "tabula rasa", o grande problema do homem é a falha ambiental e, portanto ele não deve ser responsabilizado; na verdade Skinner vê o homem como um ser amoral.

O tratamento indicado para Skinner é que o meio ambiente do homem seja mudado, uma vez que é ele que condiciona o homem. A culpa para Skinner não é real, uma vez que o homem é amoral e que não há mal absoluto então a solução para o problema da culpa é modificar o padrão do homem de acordo com suas necessidades.

Observe-se o contraste com o padrão bíblico, ignora o homem como um ser espiritual e tira dele todo o senso de liberdade e responsabilidade que Deus atribuiu a ele.

Cria uma mentalidade homem vítima já que é o meio ambiente o responsável, isto também contraria o ensino bíblico. E ainda defende uma teoria acerca do homem que o transforma em mero produto do meio ambiente, quando o que nós contemplamos na Bíblia é que é o homem que levou o meio ambiente para o mal quando caiu (Gn 3:17).

Teoria Racional-Emotiva.

Criada por Albert Ellis, onde consiste em vê o homem como basicamente bom e com muito potencial interno.

O problema do homem é que ele é vítima de crenças falhas e irracionais acerca de si mesmo implantadas nele desde sua infância, então a culpa não é do homem, mas do sistema de crenças deste, que é quem cria no homem um pensamento errôneo de que é culpado.

Este pensamento resulta em comportamento neurótico que prejudicam, o homem deve eliminar esta visão errônea e adquirir uma visão real, de acordo com a sua razão de vida, ele tem que mudar ativamente o seu conceito de vida para poder desfrutar todo o seu potencial interno.

Esta cosmovisão é totalmente anti-bíblica e humanística, que engana o homem dando a ele a esperança de encontrar mudanças em conceitos dentro de si mesmo quando o único lugar que existe solução real é junto a Jesus Cristo.

Contradiz a declaração bíblica de que o homem está totalmente corrompido pelo pecado e não pode fazer nada, para mudar este quadro, mudança que é muito mais radical do que a troca de conceitos pode ser efetuada por Deus e donde se requer de uma liderança forte nas convicções e responsabilidades.

Terceira força.

Desenvolvida por Carl Ransom, influenciada pela cosmovisão otimista de sua época, acreditava que o homem poderia transformar toda a sociedade em redor, o via como bom, com muito potencial interior e em estado de maturidade, pronto para dar novos frutos.

O problema que o homem vivia em um meio ambiente que atrapalhava seu desenvolvimento.

A responsabilidade pelos problemas da sociedade não é do homem, ele é apenas uma vítima, pela que a visão da culpa humana não era importante.

O tratamento para o problema do homem era buscar uma solução interna ajudando-o a transformar todo o seu potencial em realidade, não deveria sentir culpa já que tudo o que ele fizesse para estar confortável consigo mesmo era certo e até mesmo necessário.

Contradiz o padrão bíblico respeito à fonte da cura, somos a fonte dos nossos problemas, nossa cura não é externa, mas vem do Senhor Jesus Cristo, ainda não podemos fazer tudo o que quisermos para o nosso bem-estar, pois nosso propósito aqui buscar a glória de Deus.

Sistemas de famílias.

Ackerman é seu principal expoente, sua visão do homem é que ele é o produto de relacionamentos defeituosos e falhos, não só os relacionamentos do homem são falhos, mas porque todo o sistema é falho e o homem esta apenas, casualmente, seguindo o círculo, cumprindo sua função dentro do sistema, logo, a culpa não é do homem, pois ele é apenas um peão do universo.

O tratamento a ser seguido é descrito como alterar a maneira como os diversos relacionamentos são desenvolvidos.

Cosmo visão contraria aos dados bíblicos porque, mais uma vez, ela troca os efeitos pela causa, os relacionamentos defeituosos são os efeitos do mal que existe no homem e não a causa deste, e a cura para estes relacionamentos defeituosos não se encontram no homem natural, mas só podem começar a ser experimentados por aqueles que forma regenerada.

Bíblico.

O modelo bíblico foi desenvolvido pela maior autoridade antropológica existente, o criador do próprio homem, e que por isso conhece o homem como mais ninguém.

Neste modelo o homem é tido como um ser criado para glorificar a Deus e seu problema consiste em que ele, o homem, se desviou de seu propósito original e agora é pecador por escolha própria e encontra-se em rebelião total.

Como o homem se desviou por escolha própria, ele é responsável por seus atos e a visão da culpa que tem é real e resulta de seus pecados.

O tratamento oferecido não é encontrado no próprio homem, mas é uma justificação baseada na fé em Deus, seguida por uma santificação progressiva que irá gradativamente restaurando o homem a sua condição original.

Para resolver o seu problema o homem tem que admitir a sua culpa e buscar a resposta em Deus.

CONCLUSÃO

Podemos notar claramente que é tolice tentar unir estas correntes com a liderança cristã porque suas diferenças não são apenas interpretações de fatos que não concordam, mas são pressuposições que são totalmente divergentes, logo, é impossível haver união entre elas.

Os psicólogos, ainda que tenham muitos cristãos, em geral, pressupõe que Deus não existe, que o homem deve se preocupar apenas com as causas naturais, defendem o reducionismo e o individualismo, são relativistas pragmáticos e buscam apenas os prazeres desta vida, se consideram vítimas da situação e tem tendências gnósticas.

Pressuposições que não podem ser aceitas por cristãos que buscam glorificar a Deus acima de tudo, pois elas tiram o homem de seu lugar apropriado, o inocenta de suas culpas e responsabilidades, despreza Deus a algo incerto e buscam encontrar realização apenas nesta vida sem se importarem com a vida por vir.

Outra área contrastante entre o desempenho da liderança através do modelo de aconselhamento bíblico e os outros modelos são as teorias de motivação que eles usam com seus aconselhados. Os outros modelos de aconselhamento usam motivações puramente humanísticas para despertar os seus aconselhados a realizarem-se plenamente.

Entre estas motivações podemos notar que a vida do corpo é algo muito valorizado por eles enquanto que o padrão bíblico indica que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e ele cuidará de tudo o que necessitamos (Mt 6:33).

Outra fonte de motivação muito usada é o sexo, mas o padrão bíblico é que devemos possuir nosso corpo em santificação, pois ele é santuário do Espírito Santo.

Há ainda um apelo as posses materiais quando Deus ordena que nós devamos ser ricos para com Deus (Lc 12:20).

Definindo as fontes de motivação tanto para liderança como liderados, são as causas sociais e mais uma vez a Bíblia nos ensina que nós devemos nos preocupar mais com a glória de Deus do que com a dos homens (Jo 12:43).

O poder para realizar as transformações no coração dos homens, a Bíblia nos ensina que o maior no reino dos céus é o servo (Lc 22:26).

A autoestima também é uma grande fonte de motivação, mas novamente podemos ver que a Bíblia diz que devemos nos colocar aos pés de Jesus para segui-lo (Lc 9:23).

Também é utilizada a sede do homem de buscar significado para a vida e a Bíblia nos ensina que o significado da vida está em temer a Deus (Ec 12:13).

O homem também busca, a todo custo, evitar a dor e conseguir prazer, mas o ensino bíblico é que passaremos por problemas enquanto estivermos aqui na terra, mas temos a certeza de que um dia não mais veremos a dor e o sofrimento (Ap 22:1-5).

Torna-se evidente que a motivação humana, por mais atraente que possa aparecer aos nossos olhos, não é eficaz e nem pode ser alcançada enquanto nós vivermos aqui nesta terra, cabe, portanto, ao líder bíblico desviar a visão do aconselhado dos supostos benefícios que ele pode conseguir enquanto estiver aqui na terra para levá-lo a contemplar as recompensas dadas por Deus.

Partes de um Artigo redigido por: Yonys Rolando Quijada

BARCELONA X SANTOS. ESPANHA X BRASIL. FUTEBOL X MERCADO ESPORTIVO.

O Campeonato Mundial de Clubes tem um novo campeão, Barcelona. No decorrer do jogo prosseguia fazendo minhas análises, minhas interpretações que sei não ser uma verdade universal, mas acredito serem válidas de serem lidas.

Sempre tiver essa final como a revanche entre a final que não teve na Copa do Mundo, Brasil x Espanha, pois seria a oportunidade de mostrar novamente ao mundo que o Brasil ainda tem o melhor futebol do mundo, mas me enganei, o que vi foi uma aula de futebol vinda do Barcelona/Espanha/Futebol, uma aula de ideologia, uma aula de preparo, aula de time, aula de jogo coletivo...

Quando todos os comentaristas falavam sobre o favoritismo pelo lado espanhol e a certeza que seria muito difícil para o Santos/Brasil/Mercado Esportivo tirar mais essa vitória de futebol coletivo, muitos ainda contestavam, muitos ainda apontavam defeitos, muitos ainda diziam que o título seria do Santos, mas hoje, após o jogo, ficou claro ao MUNDO que não há TIME que faça uma tão bela apresentação como o time catalão, que evidencie a característica do que entendemos ser FUTEBOL, realmente os comentarista estavam certos.

Duas coisas, para mim, são evidenciadas a partir desse jogo:

1° O Barcelona/Espanha/Futebol conseguiram fixar a “empresa” que promove o espetáculo uma característica, uma imagem, uma ideologia, um jeito de jogar onde todos irão ter de se enquadrarem ao que é pedido e implementado pelo Clube, todos terão que ser uma peça que exercerá a função a ela dada. Nesse time só joga os “melhores”, os obedientes, os “amigos”, os que entendem sobre COLETIVO. A preocupação em primeiro jogar futebol profissional é evidente e a vitória será consequência da eficiência da obediência à filosofia do ser Barcelona. Quando se fala desse time, não é falado de um ou dois, mas sim de todos que dele fazem parte.

2° O Santos/Brasil/Mercado Esportivo perdeu sua característica e se deixou intoxicar com o Mercado do Futebol Mundial o mercado da compra e venda de jogadores, onde a promoção de um jogador é mais importante do que a formação de uma imagem que caracterize um Clube. Onde o número de patrocinadores na vestimenta do time é mais importante do que a ideologia que cada jogador terá que “vestir”. O Brasil deixou de se preocupar com o jogar futebol e se isolou em uma imagem batida pela MÍDIA, a muito passada, de que o Brasil é o País do Futebol, sendo esse termo hoje uma frase que denota um Mercado de Jogador, um Mercado para tudo referente a esse esporte. Quando se fala de um Time brasileiro se fala de fulano ou sicrano.

Barcelona x Santos é mais do que uma lição do que está sendo ensinado na Espanha e o que está sendo ensinado no Brasil. Comparando dois jogadores nascidos na base de cada time temos de um lado o Messi e de outro o Neymar. Um é o melhor do mundo, outro está entrando nessa caminhada e tem méritos. Um é persistente e jamais desiste de uma jogada a não ser que realmente seja IMPEDIDO de executá-la, outro é conhecido como o jogador cai-cai (simula falta, deseja a falta, para a jogada, rola no chão, que imagem horrível é transmitida, a “catimba” dita por muitos, para mim, parece mais uma forma de enganar, de querer se favorecer indevidamente de um resultado, isso é ridículo, no meu ponto de vista deveria haver o uso das filmagens para punir severamente jogadores que agem dessa maneira, pois são imagens que podem influenciar negativamente na vida daqueles que acompanham o esporte, deveria ser tratada como o DOPING).

Messi conhecido como o jogador que não gosta de falar em público, de expor sua vida e sendo segurado por contrato com o Clube. Neymar é o garoto propaganda, através dele o Clube terá mais dinheiro, mais patrocínio, mais adeptos.

Por fim quero enfatizar o que mais tenho visto e evidenciado no confronto entre Barcelona/Espanha/Futebol x Santos/Brasil/Mercado Esportivo é que hoje o Brasil se preocupa com o espetáculo aos olhos dos investidores, a Espanha com o dos torcedores. O Brasil se preocupa com a formação de um atleta para vender e obter lucros, a Espanha em formar jogadores para a Seleção de seu País. O Brasil quer obter lucros, a Espanha que obter títulos. O Brasil é o “melhor do mundo”, a Espanha se faz a melhor do mundo. O Brasil VENDE FUTEBOL, a Espanha dá AULA DE FUTEBOL.

IV SIMPÓSIO AMAZÔNICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA O PERFIL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO SÉCULO XXI

No dia cinco (05) de Dezembro de 2011, deu-se início ao evento realizado pelo Curso de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física (LIBEF) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), no Núcleo de Ensino Superiores da mesma universidade, localizado em Manaus. O mesmo evento foi transmitido via IPTV (Sistema via internet utilizado para as transmissões das aulas aos acadêmicos do curso) sendo assistido nos dezesseis Municípios que compõe a plataforma.

O Simpósio foi realizado durante três dias, sendo finalizado no dia sete (07) de dezembro do mesmo ano. Foram divididos em Palestras pela manhã (Prof. Dr. Jefferson Jurema, Prof. Dr. Vanderlan Santos Mota, Profa. Dra. Myrian Abecassis Faber, Dr. José Aldemir – Reitor UEA – ABERTURA; Prof. MSc. Ewerton dos Santos Bezerra – UFAM, palestrando sobre Analise Biomecânica do Exercício: Aplicações Práticas; Prof. MSc. Marcelo Miranda – FIEP, falando sobre Intervenção do profissional de Educação Física na Saúde; Prof. Esp. Luiz Antonio Stopa – CONFEF, explanando sobre Responsabilidade Civil do Profissional de Educação Física e as Ações do FIEP; Prof. MSc. Tatiana Lopes Melo palestrando sobre Nutrição Desportiva; Prof. Esp. Tharcísio Anchieta – CREF falando sobre O Profissional de Educação Física no Mercado de Trabalho; e para o encerramento com mesa redonda Prof. Dr. Jefferson Jurema, Profa. Dra. Myrian Abecassis Faber, Prof. Dr. Vanderlan Santos Mota, Prof. Esp. Luciano Balbino, Profa. Dra. Elizabeth Brock, Prof. Esp. Carlos Eduardo, participação da Professora Maria Luzia representando os dezesseis Professores Assistentes e o Acadêmico Thiago Brelaz representando os alunos), e pelo período da tarde foram realizado as oficinas na Academia On Fitness localizada a Av. São Paulo, 215 A – São Jorge, nas dependências do Cirmman – Círculo Militar de Manaus. As oficinas foram: Hidroginástica, Ginástica de Academia, Avaliação Física em Academia, Musculação Academia, WRT Academia, Body Pump Academia e Bike Academia.

O Dr. José Ademir, magnífico Reitor da Universidade, realizou a abertura às oito horas da manhã, falando da importância do curso e da formação de mais de setecentos acadêmicos para o Estado.

Os palestrantes explanaram deram aos Acadêmicos uma gama de informações, colaborando para o aumento do cabedal dos mesmos. Todas, sem exceção, tiveram grande importância e todas foram ministradas por excelentes Profissionais preparados.

As oficinas, referente à área de atuação do Bacharelado, foram ministradas na Academia do Professor Rony por mais três Profissionais das referidas oficinas.

Com tudo o IV Simpósio Amazônico encerra com a despedida dos novos Professores de Educação Física formados pela UEA deixando a sensação de dever comprido e a saudade aos participantes.

1.QUAL A FUNÇÃO SOCIAL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA SOCIEDADE? 2.QUAL A CONTRIBUIÇÃO INTELECTUAL DO MESMO PARA O EDUCANDO?

É válido ressaltar que estaremos tratando sobre Educação, por tanto, para isso, existe um entrelaçamento e uma somatória das diversas áreas do saber para conseguir levar o educando a um denominador comum, ou seja, só o Educador Físico não consegue realizar tal façanha de educar, transformar e preparar o aluno para a sociedade, mas, como outras disciplinas, tem seu papel fundamental na vida desse ser e na vida da Sociedade.

O Professor de Ed. Física tem o papel de proporcionar aos alunos meios para que este perceba seu corpo, conheça suas capacidades e dificuldade. O Educador é responsável por formar completamente toda a parte motora no ser como: flexibilidade, equilíbrio, coordenação, força, destreza através de jogos, brincadeiras, atividades físicas adequadas para cada faixa etária. Junto com o desenvolvimento motor, irá cooperar para o aperfeiçoamento cognitivo, valendo-se de seus conhecimentos científicos sobre psicomotricidade, cineantropométria, biomecânica, motora, funcional, psicofisiológia, fisiologia e de composição corporal, entre outro, agirá do simples para o mais complexo.

Do motor para o cognitivo, formará no aprendiz a capacidade de serem flexíveis antes às situações da vida, de ter equilíbrio para suportar as dificuldades que hão de surgir, ensinará a trabalhar em equipe como o funcionamento de seu corpo em movimentos coordenados, desenvolverá no aprendiz a capacidade de ter força para superar limites e destreza para fugir com eficiência nos momentos certos.

O aperfeiçoamento dos movimentos do corpo e o seu autoconhecimento é fundamental para sua interação como ser social, dessa forma capacita o ser para não ter medo e nem timidez ante ao público, pois estas características são notórias em pessoas que não desenvolveram tais capacidades. Quero dizer com isso, que o Educador Físico é responsável de dá suporte ao educando a “curar” qual quer debilidade que o prejudique no decorrer de sua vida. (não quero aqui entrar em méritos de comprovações científicas, pois acredito que minhas falácias podem ser de sua compreensão).

Agora adentrando na área do intelectual, isso é individual, posso falar por mim. O Educador que se prese, acredito eu, ele é formador de opinião, ele é munido de informações que instigarão no aluno o hábito da curiosidade da pesquisa, para juntos encontrarem as respostas. E como o Educador Físico é aquele, na Escola, que está mais próximo do aprendiz, cria um tempo propício para desenvolver tais opiniões.

Para tal êxito, há de se saber que, a prática da leitura é uma responsabilidade de qualquer Educador e sendo de fundamental importância ensinar tal prática.

Com tudo é válido dizer que a sua contribuição depende de seus princípios éticos e morais, no entanto é preciso saber que se um professor de tal área não aceita os “sacrifícios” para mostrar em sua vida diária o que é Educação Física, este não deveria ser chamado de Profissional de Educação Física.

Acredito que o sábio não é aquele que tem milhões de argumentos e explicações para tudo, mas sim aquele que vive o que deseja ensinar, dessa forma a sua contribuição passa a ser vista na maneira de viver e não na maneira de ensinar.

CARÁTER, ÉTICA, VALORES MORAIS, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE, SÃO FATORES INDISPENSÁVEIS AO VERDADEIRO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA SER CONSIDERADO UM EDUCADOR FÍSICO.

Thiago Brelaz[1]

brelaz_20@hotmail.com

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[1] Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, Especialista em Gestão escolar e Psicomotricidade.

É primordial saber que antes de prosseguir com a leitura, eu não estou aqui buscando a aprovação de um trabalho acadêmico que segue padrões estabelecidos pela Instituição de Ensino e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), não que não os saiba e aprove a sua importância. Não estou aqui respeitando o “padrão estabelecido” de que devo respaldar meus pensamentos com as teorias, já explicadas por outros pensadores, para que elas tenham validade, não que não os respeite ou até que não conheça um pouco de algumas e, de certa forma, já são pensamentos que me fizeram chegar a tais compreensões, seria hipocrisia minha dizer que não. Não estou aqui organizando sistematicamente um Artigo Científico, que necessariamente, deva respeitar normas para que seja válido. Quero com essas falácias (no sentido filosófico), expor minhas compreensões do que é Educação Física e de como deve se comportar o Profissional de Educação Física, pois compreendo que não somos apenas seguidores de pensamentos e que, como pós-universitários ou como ser humanos, somos capazes, por ser amante da sabedoria, formular e escrever teorias para que possam ser lidas, compreendidas, discutidas, aceitas, recusadas, mas o mais importante que façam valer a nossa capacidade de criar e recriar na sociedade.

“Educação Física”, qual é a primeira coisa que se pensa ao ouvir essa expressão? Pode-se sugerir que é atividade física, caminhada, malhação, corrida, jogos, atletas, diversão, cansaço, desgaste físico, alívio do estresse, fuga da rotina... E ao ouvir “Profissional ou professor de Educação Física”? Podemos lembrar-nos da professora do colegial que estava bem acima do peso, podemos lembrar-nos daquele professor com o corpo escultural da academia, lembrar-nos daquele atleta repleto de resistência cardiovascular e respiratória que ensinava como realizar corretamente os exercícios do atletismo, podemo-nos lembrar de diversos outros que passaram ou passam em nossos dias e que muitas vezes nos questionamos sobre a verdadeira imagem que um Educador Físico deve ter diante de sua profissão.

A palavra chave em todo contexto que se segue adiante e/ou acima é “EDUCAR”, mas o que é? Em que consiste? Como se desenvolve?

O objeto da educação não está só no sentido literal do verbo “educar”, mas, sim, no modo como o fazemos, a forma como prosseguimos pensando, o tipo de distinções que apresentamos a moral e a ética dos critérios em que baseamos o caminho a percorrer.

O educar se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais equivalente com o do outro no espaço de convivência. O educar ocorre, portanto, todo o tempo e de maneira recíproca. Ocorre como uma transformação estrutural contingente com uma história no conviver, e o resultado disso é que as pessoas aprendem a viver de uma maneira que se configura de acordo com o conviver da comunidade em que vivem (cultura).

Para Paulo Freire educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta.

Em grandes casos, Educar é dá informações, intencionais ou não, a um ou mais ser humano, informações estas a qual poderá ocasionar uma mudança ou não de comportamento através da absorção daquele aprendizado que gerará no indivíduo uma meditação e/ou comparação entre o que pensava que sabia e o que acabou de ouvir, se aquela informação for adotada como uma nova verdade a antiga passará a ser descreditada pela mente ou será deixada em segundo plano, podendo ocasionar uma transformação de atitude, de maneira de ver as coisas ao seu redor e até de vida. Por tanto educar é modificar e até formar uma pessoa para atingir o melhor de si, sempre respeitando a cultura, a sociedade, o próximo. Respeitando sempre o meio a qual esse ser faz parte.

Em uma rápida pesquisa podemos encontrar diversas teorias para dizer o que é a Educação Física: é uma das áreas do conhecimento humano ligada ao estudo e atividades de aperfeiçoamento, manutenção ou reabilitação da saúde do corpo e mente do ser humano, além de ser fundamental no desenvolvimento do ser como um todo. Ela trabalha, num sentido amplo, com prevenção de determinadas doenças humanas e também é fundamental na formação básica do ser humano, devido sua atuação no contexto psicossocial no conhecimento corporal (conhecimento do próprio corpo) suas possibilidades de ação e suas limitações. É a área de atuação do profissional formado em uma Faculdade de Educação Física. É um termo usado para designar tanto o conjunto de atividades físicas, competitivos ou não, e esportes com fins recreativos. Quanto à ciência que fundamenta a correta prática destas atividades, resultado de uma série de pesquisas e procedimentos estabelecidos.

O termo Educação Física pressupõe a ideia de controle do corpo ou, ainda, de controle do físico. A conotação atual do conceito de Educação Física é a de que esta é uma área que trabalha não apenas o corpo em movimento, mas que trabalha a partir do corpo em movimento. Explicando: o objetivo dessa disciplina não é fazer com que as pessoas saibam jogar basquete, mas sim que elas consigam vivenciar essa prática, compreender sua origem, estruturar reflexões sobre o comércio envolvido nos materiais esportivos, sobre a compra e venda de atletas, dentre outras coisas. É por isso que Medina afirma que a Educação Física trabalha corpo e mente.

O Dr. Valdir Barbanti diz que ela é determinada culturalmente pelo o que o homem pensa de seu corpo, como ele pensa de si mesmo em relação ao seu corpo, e como ele pensa que seu corpo deve ser treinado, exercitado, disciplinado, desenvolvido, educado.

Barrow (1971) defini como: educação através de atividade de brincadeiras com grandes músculos, tal como esportes, exercícios e dança, onde os objetos educacionais podem ser obtidos em parte... Esse produto é uma pessoa educada fisicamente. Esse valor deve ser um dos muitos valores de uma pessoa educada liberalmente, e tem um significado somente quando é relacionado com a totalidade da vida de um indivíduo.

Em fim, são inúmeras denominações que fazem com que a definição do que é Educação Física fique cada vez mais “místico”, “utópico”, e abrangente. Penso que é mais fácil compreende-la como uma ciência que educa, reeduca, prepara, qualifica fisicamente o ser humano a conseguir encontrar a qualidade de vida que dará a ele a capacidade de ter uma vida prolongada e saudável, tanto físico (corpo; movimentos diversos possíveis ao indivíduo; resistência; força; equilíbrio; flexibilidade; coordenação; postura ideal; alimentação saudável), quanto cognitiva (hábito da leitura; hábito de estudar; hábito de exercitar a mente), através de atividades preestabelecidas pelo Profissional qualificado, obedecendo às limitações genéticas e morfológicas, internas e externas, de cada “paciente”.

Cabendo assim ao Professor ser o Educador Físico que terá que mudar os maus hábitos já adotados pelos seus alunos. Será um educador responsável a ensiná-los a ser fisicamente saudáveis, qualificá-los para uma vida com disciplina e compromissada com a saúde metal e corporal, terá que transformar seus clientes, fazendo com que eles tenham um padrão de vida satisfatório para preveni-los de qual quer doença ocasionada pelo sedentarismo, má alimentação, má postura, obesidade e até doenças ocasionadas pelo isolamento como depressão, pensamento de inferioridade, solidão...

O Profissional será um reeducador físico, quando seus pacientes já estiverem com maus hábitos enraizados em seu estilo de vida. Maus hábitos muitas vezes gerados pela cultura em que esse indivíduo foi submetido, ocasionado pela falta de informação. Cabendo ao Professor ser o mediador das informações que farão com que aquele indivíduo aprenda quais posturas devem ser reaprendidas para obter melhor qualidade de vida.

O Professor de Educação Física é recheado de meios para conseguir atingir tais objetivos: esportes em geral, brincadeiras, passeios, palestras, ginásticas, alongamentos, academias, áreas de lazer, clubes... Lembrando que o maior objetivo não é formar atletas, mas sim cidadãos saudáveis que saibam respeitar os seus deveres e direitos na sociedade, respeitar as regras, respeitar seu semelhante, formar pessoas que compreendem a importância de cuidar do corpo como um todo.

Mas o mais importante de tudo para obter resultados favoráveis e mostrar a importância da Educação Física na vida do ser humano, nada mais é do que a maneira que o Educador Físico vive, é a imagem dele, os hábitos que ele já acreditou e adotou em seu estilo vida, já incorporou como padrão a ser fielmente seguido, já se reeducou “física-mente”, ou seja, aprendeu e adotou comportamentos que lhe possibilitarão a ter a qualidade saudável de vida tanto físico-corporal, quanto físico-mental. Através desse Profissional é que o valor da Educação Física é reconhecido, sem isso tudo se torna como um mito ou uma lenda.

De nada vale uma pessoa querer ser “Educador Físico” se ela não se sujeitar a ser a “Educação Física”, se ela não adotar um estilo de vida saudável. É hipocrisia se uma pessoa não aprendeu, absorveu e transpareceu a ter comportamentos saudáveis e se julga um professor de educação física.

Em nem um momento acredita-se que o Educador Físico deve ter aquele corpo escultural que acreditavam os Gregos e Romanos, em nem um momento se quer dizer que para evidenciar uma pessoa saudável ela deve ter esse corpo, não isso não. Apenas acredita-se que esse Profissional deve ser uma pessoa a qual respeita os padrões saudáveis do corpo estabelecidos pela medicina e pesquisas médicas evidenciadas e aprendidas no decorrer do curso, ela deve ser uma pessoa que respeita a mente e a alma, trabalhando-as, exercitando-as com frequência. Deve ser uma pessoa que não tem excessos de tecido adiposo, deve ser uma pessoa que se alimenta corretamente, que pratica atividade física regular, que pratica leitura, que se socializa, participa ativamente na sociedade, contribui para uma sociedade saudável, que não faz uso de drogas, de bebidas alcoólicas, tem um padrão social de vida saudável, se reúne com amigos, com a família.

Em todo contexto da vida desse Educador, acredita-se que existam alguns fatores que evidenciarão o verdadeiro Profissional de Educação Física:

·      Caráter: Em linguagem comum o termo descreve os traços morais da personalidade. É o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento; este sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais. Nossas qualidades e defeitos são inerentes ao nosso caráter.

O caráter do Professor como Educador Físico é uma qualidade que deve ser absorvida na caminhada acadêmica, se torna inadmissível, que ele saia desse espaço e adentre no mercado onde atuará da mesma forma que era antes de se submeter a tal processo, ou seja, uma pessoa que tem maus hábitos. Ser Educador Físico é viver o que aprendeu, sua nova maneira de agir deve ser enquadrada nos padrões saudáveis da prática.

·      Moral e Ética: os valores morais se fundamentam na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos durante toda a vida.

Deseja dizer que o Profissional passará a viver baseado na qualidade da prática constante da atividade física, nas fundamentações cientificas da Educação Física, a qual deve ser incorporada como a sua maneira de viver.

Ética “é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”. (VALLS, 1993, p.7). Sendo do ponto de vista da Filosofia, uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético.

Antiético é o profissional que não segue os princípios da Educação Física, que não aceita suas “exigências” e seus conceitos, que não aceita viver de maneira a condizer com o que muitas vezes irá ensinar a seus clientes.

·      Compromisso: é a forma, pública ou não, de se vincular ou assumir uma obrigação com alguém, com algum objetivo. Há diversos tipos de compromissos, como por exemplo: compromisso religioso, compromisso amoroso, compromisso de negócio... Compromisso é, portanto, uma responsabilidade adquirida em virtude de uma afirmação verbal ou escrita, feita por nós mesmos. A expressão "ter um compromisso" significa estar ocupado em uma data, ou ter um vínculo ou acordo com alguém. A palavra deriva de "promessa", ou seja, "com promessa". Quer dizer que quando há um compromisso há uma promessa.

O verdadeiro Educador dever ter o compromisso de viver a cada minuto de sua vida tudo aquilo que ele deseja ensinar, deve ter o compromisso com a alimentação saudável, com atividade física regular, compromisso de manter o peso ideal, compromisso de exercitar a mente, compromisso de educar fisicamente a sociedade em que ele reside.

·      Responsabilidade: a responsabilidade de mostrar a educação em seu estilo de vida é primordial, a atitude do Profissional valerá mais do que muitas e muitas palavras ditas diante de seu cliente. A responsabilidade de ensinar a ter hábitos saudáveis é proporcional a de viver esses hábitos.

Todos esses tópicos citados estão intricadamente ligados, pois, dentro da Educação Física e o dever do Educador Físico, um não existe sem o outro. É inevitável viver apenas um, sendo, dessa forma, inerente a imagem do Profissional, o reflexo de cada um desses tópicos.

Acredito que dessa maneira a Educação Física fará mais impacto na vida da sociedade, pois o que, até então, tenho visto, são profissionais desleixados, profissionais que pouco ou quase nada se importam com a imagem, a partir de si, da Educação Física. São pessoas mais preocupadas com o salário ao fim do mês do que com a promoção de Qualidade de Vida.

Educação Física se faz com a vida, com dedicação, com disposição, com entrega diária, se faz com vivencia de hábitos saudáveis, com abrir mão do que se acha correto e adotar posturas adequadas.

Educação Física é Educar Fisicamente que consiste em mudar maus hábitos, em educar para uma vida saudável com disciplina, consiste em transformar posturas inadequadas, modificar pensamentos culturais inadequados, preparar o ser humano para viver uma vida prolongada com saúde, equilíbrio e alegria, através da atividade física simples ou complexa, através dos esportes, da musculação, da aventura...

Referencias:

http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei18.htm#ixzz1eOO6o585

http://www.recantodasletras.com.br/artigos/907559

http://www.dhnet.org.br/direitos/direitosglobais/paradigmas/maturana/oqueeducar.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica

http://www.brasilescola.com/educacaofisica/

http://www.brasilescola.com/educacaofisica/o-que-educacao-fisica.htm

http://www.infoescola.com/psicologia/carater/

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm

VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7^a edição Ed. Brasiliense, 1993, p.7

A COPA DO MUNDO

Inicialmente falar de Copa do Mundo me vem às perguntas: A quem é direcionado esse evento? A Copa do Mundo é do Mundo e de todos os que nele vivem ou apenas de alguns? Quem é os mais beneficiados pelo evento esportivo?

Quando um País é escolhido para sediar um Evento de tal magnitude, todos os focos são direcionados a este, “todos” os investimentos de destinados a este. A construção de Estádios se faz necessário, o investimento na reestruturação do transporte terrestre, viário, aéreo, ferroviário são os mais requeridos para que haja uma “excelente” recepção por aqueles que irão visitar tal País. Investimentos nos Aeroportos, Portos, Rodoviárias, Hospitais, são grandes alvos de direcionamento de verbas para tal processo.

É claro que compreendo e sou a favor de todo esse investimento, pois entendo a importância destes para todo um futuro promissor que terá ou não esse local sede. Mas onde fica realmente a preocupação com a massa, o povo que sofre com desumanização nas favelas, nas roças, nos campos, nos pequenos interiores longínquos dos centros escolhidos, no caso do Brasil, da verdadeira Copa do Mundo que traz junto todos aqueles grandes investimentos? Acredito que a preocupação é muito maior com aqueles que vão vim do que aqueles que são brasileiros. Acredito que o investimento está muito mais voltado a favorecer o marketing das grandes marcas, das grandes empresas, do que aumentar a qualidade de vida dos muitos cidadãos.

A Copa do Mundo deveria ser do mundo, do povo, das pessoas, dos seres, dos homens e mulheres que moram no País. Digo que não é, pois o que vejo é uma monopolização de investimento, de “poder”, de lucro, de importância. Nossa como fico feliz em ver Hospitais recebendo investimentos, Hospitais sendo ampliados. Fico imaginando, no caso do Brasil, esses médicos sendo contratados apenas no período que corresponde o Evento. Volto-me a perguntar qual será a preocupação em realmente estruturar a área da saúde e deixar para a posterioridade, para a população uma rede completa que supra a necessidade de todos? O que vejo é “ricos e poderosos” ficando cada vez mais “ricos e poderosos” e pobres cada vez mais esquecidos.

Falando um pouco sobre Manaus, será que foi mais viável a demolição de uma Arena Esportiva, antes chamada de Vivaldo Lima, conhecida por todos, amadas por muitos, querida por boa parte da cidade - não falo apenas de questões financeiras, mas ligação emocional, sentimental e cultural do antigo Estádio? Compreendo que o Amazonas não é um grande centro do futebol no Brasil, mas sei que têm muitos amantes da pratica e deseja está dentro desses centros. Será que não haveria outra sugestão, outro projeto que realmente evidenciasse a preocupação com os habitantes da cidade e não apenas a preocupação e agradar as grandes marcas, os “grandes olhos”?

Por fim quero dizer que a copa do mundo é sim a Copa do Mundo, pois são Seleções de diversas partes do Mundo, mas não de todos, dos povos, dos cidadãos, pois o que vejo não é a valorização do povo, do ser que vive e precisa do amparo do Governo, dos investimentos para que tenha uma Qualidade de Vida tanto querida por todos. Sei que um dia essa valorização haverá, mas gostaria de ver a Copa do Mundo, que é um evento tão respeitado e assistido por muitos, trazer realmente consigo essa preocupação e não apenas a valorização dos grandes empresários que desejam apenas se favorecer dos lucros.