
Muito se deu pela influência maciça da mídia, a qual prega a imagem dos times das regiões Sul e Sudeste do Brasil, tidos como grandes times (melhores do País) e regiões que são encaradas como únicas potências em tal modalidade.
Falando de mídia logo vem à mente a falta de gerenciamento, apoio e patrocínio aos Clubes do Amazonas, ficando esquecidos, isolados, dependendo de poucos para o seu funcionamento. Sabe-se que tal apoio é fundamental para que haja a estruturação e o desenvolvimento de um trabalho que possibilitará a esses Clubes atingir grandes patamares.
E pela parte dos Clubes, pode-se pensar que houve uma acomodação e o isolamento de seus idealizadores. Acomodação em não desejar galgar sempre grandes conquistas e ficar sempre presente, mesmo com dificuldades, no cenário nacional como outros times de outras Regiões do País. Isolamento, pois se percebe que não houve um trabalho contínuo e de proliferação da ideologia que cerca a estrutura do Clube, se vê que a diretoria foi atingindo idade com o passar dos anos e que não houve uma substituição por outros cidadãos apitos e firmados com a ideia chave e central que é à base da existência de um Clube.
O Amazonas é repleto de bons jogadores, jogadores que tem a capacidade de se igualar aos “grandes” do futebol, são meninos, adolescentes, jovens encontrados em campos de terra batida por todo o Estado, mas que não tem a oportunidade de mostrar o seu talento. São pessoas simples que participam apenas de competições amadoras ou até mesmo representando a sua empresa, bairro, fábrica (no polo de Manaus), mas que não passarão dali serão sempre “imperceptíveis”.

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