segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O QUE NOS UNI?

Fim de semana eu fui ao encontro de algumas pessoas, em uma reunião, as quais eu posso denomina-las de amigos, pois são pessoas que sempre me auxiliaram a fazer escolhas corretas, escolhas que me fazem usufruir, por suas consequências, de resultados favoráveis para minha vida.
São pessoas de características diferentes as minhas, que naquele momento me fizeram refletir sobre o que me uni a elas. Não é o assunto, pois seus assuntos não são os quais estou habituado; não são as igualdades e nem as amizades adquiridas há longo prazo, pois até alguns anos atrás eu nem sabia da existência dos mesmos; não é o gosto pelas mesmas atividades; não é a semelhança social; não é o vínculo parentesco; não é o mesmo gosto por música; por leitura; por divertimento; mas afinal o que me uni a elas e me fez sair de casa e ir ao encontro desses amigos?
Ainda querendo descobri o que nos uni, comecei a investigar a característica daquelas pessoas. Descobri que um gosta de falar de música, gosta de inglês, gosta de matemática e tem sonhos audaciosos, sendo esse o assunto que eu deveria abordar. Descobri que outro gosta de bola, está meio parado, mas gosta da prática, gosta de falar sobre as pessoas que as quais eu conheço, gosta de falar, às vezes, umas maluquices e gosta de um estilo um pouco “arretado”. Descobri que outro e mais “panqueiro”, às vezes acha que quando falamos de alguma de sua diferença já estamos julgando, assunto então que devo ter o cuidado de falar.
Estão ali naquele lugar muitas pessoas e a maioria fala o mesmo assunto, gosta das mesmas coisas, participam das mesmas brincadeiras. Nesse observar, vi que muitos querem assumir um estilo diferente, querem ter uma característica própria, percebi que seria algo interessante pra comentar com cada um, na tentativa de me aproximar.
Nesse caminhar, a pergunta sempre continuava: “O que me uni a essas pessoas”? São tão diferentes e tão iguais entre si. Por que estou aqui?
Ainda olhando, percebi que sou bem vindo, faço parte, de alguma forma, daquele povo, faço parte daquela reunião, mas até então sem compreender o porquê de eu me sentir bem ali com eles e mesmo assim me sentir distante deles.
Será que sou só eu que me sinto assim? Será que sou só eu que me sinto “fora”?
Prossigo conversando, analisando, observando, “fazendo parte”, mas é tão superficial, é tão disfarçado. Nesse momento surge outra pergunta: “Se não sou só eu que me sinto assim, por que as pessoas se reúnem aqui, o que as uni umas as outras”?
Começo a lembrar dos amigos que tenho há mais tempo, amigos que conheço desde a infância. Amigos que um gesto explica muito, uma palavra diz um texto, uma expressão evidencia todo um contexto de determinado momento. Lembro que nos damos dão bem, que nos entendemos, que nos conhecemos, que sabemos das nossas qualidades, de nossos defeitos, mas tudo bem, nem ligamos mesmo. Sabemos dos nossos gostos, dos nossos “amores”, das nossas feridas. Sabemos como fomos criados, o que gostávamos quando éramos crianças, os apelidos que tínhamos, brincávamos na mesma rua, eu saia com seus pais e ele com os meus.
Mas em tudo isso eu paro novamente e volto a simples pergunta: “O que eu vim fazer aqui, o que me uni a essas pessoas, por que estou aqui”?
Começo a entender que eu não fui ali por que queria encontrar uma conversa entre amigos, não queria dizer sobre as dificuldades que tenho passado, não queria, falar sobre matemática, sobre futebol, não queria falar sobre a diferença de um ou de outro, não queria saber que ele ou ela poderia está namorando, na verdade o que mais queria saber é como eles têm se superado a cada dificuldade, mas isso não era o motivo principal.
Eu estava ali por que acreditamos em uma coisa em comum, apenas uma coisa que é bastante o suficiente para me unir aquele povo naquela reunião, uma coisa que me levou a passar aquele momento de comunhão e solidão.
Descobri então que fui ali por que Deus é quem nos uniu. Por que Deus planejou aquele momento. Descobri, que mesmo sendo diferente uns dos outros, acreditamos em um Ser Superior que morreu pra dá a vida por muitos.
Descobri que a resposta para minha pergunta é: “Deus”.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ENTREVISTA COM EMPRESÁRIO

A entrevista realizada com o empresário, dono do Salão de Beleza Divino’s Cabelereiro, Divino José de Assis, teve os seguintes resultados contemplados pelo entrevistador que serão expostos nas linhas que seguirão essa breve matéria.
Quando perguntado sobre o tempo em que ele está nesse ramo, o mesmo respondeu que há vinte (20) anos, os quais foram adquiridos com uma trajetória entre Goiânia, São Paulo, Manaus e Manacapuru, pois o empresário acredita que a busca pela capacitação é primordial. Pensando dessa maneira houve a necessidade de se locomover a esses lugares para aprimorar as suas técnicas.
O empreendedor tem apreço pelo que faz, dizendo que no começo de sua caminhada trabalhou gratuitamente para ganhar experiência. Disse que efetua o seu trabalho com o máximo de cuidado e esforço para que o resultado seja o melhor possível. Acredita que de nada vale se seu trabalho não obter resultados satisfatórios, pois assim não haverá a busca pelos seus serviços.
Quando perguntado sobre as visões que tem sobre o seu negócio, o mesmo responde dizendo que, antes não acreditava que poderia crescer tanto, pois no começo havia em seu estabelecimento apenas uma cadeira e ele, como o funcionário/dono. Hoje sente-se feliz em ver que há cinco cadeiras no seu estabelecimento, há uma estrutura montada, uma sala climatizada, e mais sete (07) funcionários. E termina dizendo que ainda pensa em expandir mais o seu Negócio.
Falando sobre suas dificuldades no início de sua carreira, lembra que em São Paulo, na busca por sua capacitação, passou muitas necessidades, pois para o mesmo era difícil está naquele local sem as condições financeiras favoraveis, visto que não estava em sua cidade natal. Outra dificuldade foi em manter o negócio, no início, pois teria que pagar contas que chegavam e o pouco dinheiro que entrava não era o suficiente. Outra dificuldade encontra foi com o tempo, que houve a necessidade de contratar pessoas qualificadas e capacitadas e o mesmo encontrou bastante dificuldade. O empresário comenta que a qualificação, em qual quer área, é fundamental.
Quando interrogado sobre as lições que teve em vinte (20) anos de carreira, o entrevistado não demora muito em dizer que não se deve subestimar a concorrência, diz que concorrência há em todo lugar do comércio e que se você não se importar com a mesma ela “te come”, (termo usado para dizer que a concorrência pode te levar a falência). Diz também que é importantíssimo conhecer o seu trabalho e onde você está trabalhando, conhecer o mercado local.
O Empresário, quando perguntado sobre seu perfil, revela que é uma pessoa que acredita na valorização dos funcionários e acredita que a valorização dos mesmos é primordial. Revela que o pagamento em dia do salário é de suma importância, assim como pagar a conta de luz, de fornecedor e de locação do estabelecimento.
Com tudo, essa foi a entrevista coletada em Manacapuru com o empresário, dono do Salão de Beleza Divino’s Cabelereiro, Divino José de Assis, pelo acadêmico de Educação Física Thiago Brelaz, para apresentação em sala de aula. Objetivando sair das quatros paredes da sala e adentrar na sociedade para saber como agem e assim poder ser útil com os seus problemas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ENTREVISTA COM EMPRESÁRIO

A entrevista realizada com o empresário do segmento de beleza (Cabelereiro) teve os seguintes resultados contemplados pelo entrevistador que serão expostos nas linhas que seguirão essa breve matéria.
Quando perguntado sobre o tempo em que ele está nesse ramo, o mesmo respondeu que há vinte (20) anos, os quais foram adquiridos com uma trajetória entre Goiânia, São Paulo, Manaus e Manacapuru, pois o empresário acredita que a busca pela capacitação é primordial, com isso houve a necessidade de ir a esses lugares para aprimorar as suas técnicas.

O empreendedor tem apreço pelo que faz, dizendo que no começo de sua caminhada trabalhou gratuitamente para ganhar experiência. Disse que efetua o seu trabalho com o máximo de cuidado e esforço para que o resultado seja o melhor possível. Acredita que de nada vale se seu trabalho se não obtiver resultados satisfatórios, pois assim não haverá a busca pelos seus serviços.
Quando perguntado sobre as visões que tem sobre o seu negócio, o mesmo responde dizendo que, antes não acreditava que poderia crescer tanto, pois no começo havia em seu estabelecimento apenas uma cadeira e ele, como o funcionário/dono, hoje se sente feliz em ver que há cinco cadeiras no seu estabelecimento, há uma estrutura montada, uma sala climatizada, e mais sete (07) funcionários. E termina dizendo que ainda pensa em expandir mais o seu Negócio.
Falando sobre as dificuldades no início de sua carreira, lembra que em São Paulo, na busca por sua capacitação, passou muitas necessidades, pois para o mesmo era difícil está naquela local, visto que não estava em sua cidade natal. Outra dificuldade foi em manter o negócio, no início, pois teria que pagar contas que chegavam e o pouco dinheiro que entrava não era o suficiente. Outra dificuldade encontra foi com o tempo, que houve a necessidade de contratar pessoas qualificadas e capacitadas e o mesmo encontrou bastante dificuldade. O empresário comenta que a qualificação, em qual quer área, é fundamental. 
Quando interrogado sobre as lições que teve em vinte (20) anos de carreira, o entrevistado não demora muito em dizer que não se deve subestimar a concorrência, diz que concorrência há em todo lugar do comércio e que se você não se importar com a mesma ela “te come”, (termo usado para dizer que a concorrência pode te levar a falência). Diz também que é importantíssimo conhecer o seu trabalho e onde você está trabalhando, conhecer o mercado local. 
O Empresário, quando perguntado sobre seu perfil, revela que é uma pessoa que acredita na valorização dos funcionários e acredita que a valorização dos mesmos é primordial. Revela que o pagamento em dia do salário é de suma importância, assim como pagar a conta de luz, de fornecedor e de locação do estabelecimento.
Com tudo, essa foi a entrevista coletada em Manacapuru com o empresário, dono do Salão de Beleza Divino’s Cabeleireiro, Divino José de Assis, pelo acadêmico de Educação Física Thiago Brelaz.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PAULO FREIRE

NINGUÉM IGNORA TUDO NINGUÉM SABE TUDO
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa.
Pedro, por exemplo, sabe colher cacau muito bem. Aprendeu, na prática, desde menino, como colher a cápsula do cacau sem estragar a árvore. Basta olhar e Pedro já sabe se a cápsula está em tempo de ser colhida. Mas Pedro não sabe imprimir jornal. António aprendeu, na prática, desde muito cedo, como se deve trabalhar para imprimir jornal. Antônio sabe imprimir jornal, mas não sabe colher cacau. Colher cacau e imprimir jornal são práticas igualmente necessárias à reconstrução nacional.
Os conhecimentos que Pedro ganhou da prática de colher cacau não bastam. Pedro precisa conhecer mais. Pedro tem o direito de conhecer mais. Pedro pode conhecer mais. A mesma coisa podemos dizer de Antônio. Os conhecimentos que Antônio ganhou da prática de Imprimir jornal não bastam. Antônio precisa conhecer mais. António tem o direito de conhecer mais. Antônio pode conhecer mais. Estudar para servir ao Povo não é só um direito, mas também um dever revolucionário.
Vamos estudar!

O HOMEM NOVO, A MULHER NOVA E A EDUCAÇÃO
Uma das qualidades mais importantes do homem novo e da mulher nova é a certeza que têm de que não podem parar de caminhar e a certeza de que cedo o novo fica velho se não se renovar. A educação das crianças, dos jovens e dos adultos tem uma importância muito grande na formação do homem novo e da mulher nova. Ela tem de ser uma educação nova também, que estamos procurando pôr em prática de acordo com as nossas possibilidades. Uma educação completamente diferente da educação colonial. Uma educação pelo trabalho, que estimule a colaboração e não a competição. Uma educação que dê valor à ajuda mútua e não ao individualismo, que desenvolva o espírito crítico e a criatividade, e não a passividade. Uma educação que se fundamente na unidade entre a prática e a teoria, entre o trabalho manual e o trabalho intelectual e que, por isso, incentive os educandos a pensar certo.
Uma educação que não favoreça a mentira, as ideias falsas, a indisciplina. Uma educação política, tão política quanto qualquer outra educação, mas que não tenta passar por neutra. Ao proclamar que não é neutra, que a neutralidade é impossível, afirma que a sua política é a dos interesses do nosso Povo.

NINGUÉM IGNORA TUDO NINGUÉM SABE TUDO

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Pedro, por exemplo, sabe colher cacau muito bem. Aprendeu, na prática, desde menino, como colher a cápsula do cacau sem estragar a árvore. Basta olhar e Pedro já sabe se a cápsula está em tempo de ser colhida. Mas Pedro não sabe imprimir jornal. António aprendeu, na prática, desde muito cedo, como se deve trabalhar para imprimir jornal. Antônio sabe imprimir jornal, mas não sabe colher cacau. Colher cacau e imprimir jornal são práticas igualmente necessárias à reconstrução nacional.
Os conhecimentos que Pedro ganhou da prática de colher cacau não bastam. Pedro precisa conhecer mais. Pedro tem o direito de conhecer mais. Pedro pode conhecer mais. A mesma coisa podemos dizer de Antônio. Os conhecimentos que Antônio ganhou da prática de imprimir jornal não bastam. Antônio precisa conhecer mais. António tem o direito de conhecer mais. Antônio pode conhecer mais.
Estudar para servir ao Povo não é só um direito mas também um dever revolucionário.
Vamos estudar!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

INEXORÁVEL

No feixe de luz que adentra o quarto a altas horas da noite, nesse momento em que me ponho a escrever, sentado a beira da porta do banheiro, com ela entre aberta para aproveitar a luz de seu interior, nas mãos caneta e papel postos sobre a pequena mesa. Fico sentido em meu ser o grande incomodo, que me diz que a vida não pode apenas passar, eu não posso deixar ela apenas passar, não posso ser sempre aquele “menino desinformado”, “menino desprezível”, “menino medíocre”.
Quero sentir o esplendor do conhecimento adentrando em meus pulmões, quero sentir as informações correndo em minhas veias, quero ver meu cérebro realizando sinapses com explicações e descobertas, sentir meu coração pulsar com a sabedoria.
Começo a achar que as coisas não são pra mim. Quanta falta me faz um conhecimento, quanta falta me faz a inserção de uma informação adequada em meu pensamento. A sensação de um vazio em minha mente me consome, não digo vazio de sentimento, vazio de amor verdadeiro, mas de ter a capacidade de conseguir a explicação para os fatos, a explicação para a história, a explicação para a leitura, para a conversa, para a experiência, para a ideia, para os dias...
Carrego apenas a vontade enorme de saber mais, de ir mais a fundo, de compreender mais, de “ver” mais. São “sabores” desconhecidos, “culturas” ocultas, posições incompreendidas, pensamentos variados a serem descobertos. Trago o desejo de participar ativamente na realização da sociedade, participar de sua construção e reconstrução. Trago a vontade de não ser mais um que apenas nasce, cresce e morre.
Também não desejo o reconhecimento, não desejo ser visto, de ser notado, objetivo esse tão medíocre, esse não é a minha intenção. Quero fazer polis, ser cidadão e cumprir com os meus deveres, quero existir na história e fazer parte da história.

           O campo da mente humana;
Na vida e com os dias me incomodam;
Horas de pensamento apenas me mostram;
O quanto és soberana.

Sinto-me velho e desinformado;
Idade na qual poderia saber bem mais;
Desse jeito me sinto torturado;
Pela existência que se torna perspicaz.

Pouco do muito absorvi;
Quase nada na verdade eu sei;
Só sei que eu acordei;
Na vida e para as escolhas que farei.

Pobre jovem pequeno desprezado;
Ignorado, esquecido e criticado;
À leitura ei de me dedicar;
Afim de o conhecimento chegar.

Compromisso e dedicação são as escolhas;
Da mente e a vontade que me consomem;
Com isso obter “ferrolhas”;
Que me farão crescer como homem.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OS SONHOS


Os sonhos não existem, são nada.
Quando estamos sós, temos muitos pensamentos,
Pensamentos que nos transportam a muitos lugares;
Muitos mundos e muitas vontades.
Mas quando nos encontramos;
Descobrimos que eram nada;
Apenas uma rota de fuga para uma mente angustiada.
Uma mente decepcionada.
Sonhos não existem.
Sonhos? Quem dera? Apenas ilusões.
E eu sonhei que poderia ser diferente;
Ou seja, me iludi.
São apenas ilusões.

Sabe o que é real?
A dor, o sofrimento, a falta sempre de algo;
A tristeza, a solidão, o vazio.
A dor nos leva querer a cura;
O sofrimento, a querer a esperança;
A falta, a buscar novos horizontes;
A tristeza, a sorrir;
A solidão, a nos abraçarmos, nos relacionarmos;
O vazio, a querer vencer, querer alcançar.
É tudo loucura.
Sonhos não existem.

São apenas ilusões.

TRÊS FASES DO AMOR A VIDA


 Primeiro, “AME”:
Esse ponto é tudo maravilha;
As descobertas, os momentos, as conversas, os beijos;
Os encontros, as despedidas, os abraços...
Você suspira a pessoa, você só pensa na pessoa, você só ver a pessoa...
Ela te completa, ela te encanta, te ouve.
É tudo perfeito, EU TE AMO.
Mas aí...
Segundo, “CONTINUE AMANDO”:
Esse ponto os defeitos são conhecidos, as reclamações aparecem, a dúvida começa...
É mesmo ela a pessoa? Será que é ela mesma?...
Começam os atrasos, os depois, a conversa diminui.
Aparecem as grandes oportunidades para o ciúme, as brigas, os desentendimentos;
Surge então a frase “eu preciso ficar um pouco só”
E agora você deve dizer “EU CONTINUO TE AMANDO”.
Terceiro, “NÃO DEIXE DE AMAR”:
Agora estão noivo, irão casar ou já casaram,
A alegria toma conta do casal;
Mas ainda algumas coisas, da segunda parte da história, estão ali persistindo em continuar;
Ah, “mas eu te amo, continuo te amando”...
Só que acontece o inesperado;
Uma traição...
Seja de qualquer característica;
E aí?
Só lhe resta uma saída.
Eu te amo, continuo te amando;
E, por fim, “NUNCA DEIXAREI DE TE AMAR”.
Por que te “AMPOR”;

TE AMO DE PAIXÃO E DE AMOR.

O FRENÉTICO EU ATORDOADO


Hoje minha vida passa, apenas passa;
Mas não em minha frente, nem ao meu lado, muito menos por detrás de mim.

Ela apenas passa em minha mente;
Aniquilada pelo tempo e moldada pela escolha.

A minha vida passa por detrás dos meus olhos;
Enraizada no consciente aterrorizante,
De dias tortuosos, marcados por frustrações constantes.

Vejo meus dias um a um;
Passando como se fossem apenas por um segundo.
 
Como passam; quantos dias, quantas coisas.
A vida!
 Mas o que é a vida?

São apenas momentos que ficarão para trás?
São as expectativas do que vem à frente?
São escolhas? Caminhos? Decisões? Tropeços?
Mas o que é a vida então?

Eu busco respostas para encontrar a motivação esperada,
Para encontrar o amanhecer ensolarado;
O amanhecer esperado.

Pois hoje só encontro a noite de sono,
A noite de “sonhos”.

Não acredito que a vida seja apenas isso que tenho feito.
Não acredito que seja apenas isso que tem acontecido.

Assombrado por erros cometidos reflito por tempos em um canto;
Querendo encontrar o caminho a seguir,
Querendo ver o que vem por aí.

Sou apenas um rapaz querendo viver,
Viver os sonhos existentes no inconsciente apaixonante,
Muitas vezes obrigado a serem deixado de lado.

Deixado por ser grandioso e inimaginável,
E obrigado aceitar o superficial, o banal, o comum.

Obrigado a agradecer pelo pouco,
Sendo que o grandioso me acompanha a cada dia.

São apenas dias, apenas dias que passam.
É a vida, e a escolha, é a mente,


Assim segue eu querendo, apenas, viver.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

TUDO PELA CAUSA


É interessante como a história de um homem começa a existir. Um homem, que alguns anos passados era apenas uma criança sem rumo e objetivo, então tem seus dias tomados pelas brincadeiras da sua sociedade ou cultura, envolvida com os acontecimentos diários do determinado lugar onde ele se encontra.
Não sei precisar se a história já nasce pronta para ser vivida ou se com o tempo ela vai sendo formada pelos caminhos tomados pela aquela dita pessoa que acaba de vim ao mundo, mas sei dizer que aos poucos ela vai tomando forma, vai acontecendo, criando cores e sabores, fazendo com que a cada dia sejam feitas escolhas para que a história seja concretizada.
Um dia se é um ser humano como outro qualquer com sonhos, esperanças, desejos, vontades, e em outro se ver obrigado a envolver-se com sua história obscura sem fim, sem começo e sem meio. Um dia de nada vale se dele não se tirar a conhecimento necessário para viver o próximo, para prosseguir. Não se sabe o que irá acontecer, apenas se sabe que é para ir caminhando, os dias irão chegando e neles serão tomadas as decisões.
Não se vive sem causa, sem meta e sem objetivo. Chega ser irônico como a história o obriga a caminhar, sem profundamente conhecê-lo, ou o conhece mais até do que ele mesmo. Mas a causa torna-se dependência, o agora homem defronta-se com o seu passado em busca de respostas para o seu futuro, e nessa viagem vê-se em um dia em sua infância onde seus sonhos são feitos e aos poucos destruídos por situações ao seu redor, situações de conflitos sociais, conflitos familiares e até – por incrível que pareça – conflitos culturais. 

Sonhos de um dia desfrutar o sabor da grandeza, desfrutar de um dia completo e perfeito, desfrutar apenas o dia. Um dia em que poderia acordar e contemplar o raiar estupendo e magnífico sol disposto a dar-lhe um dia inteiro de razões para nos próximos dias também querer vive-las novamente, um dia para ver as flores se completando com suas cores vermelhas, amarelas, verdes, roxas... De sentir o vento em sua face massageando seu pequeno rosto, como se quisesse dizer por um minuto: “isso tudo é para você”.
Ele se vê naquele momento, vivendo e ao mesmo tempo entendendo que são apenas sonhos, são apenas fantasias, são apenas esperanças folclóricas de uma criança.
Então se faz perguntas: “Onde queria chegar com meus sonhos? Porque os tinha? O que eles podem significar para mim hoje?” Assim, aos poucos, encontrando as respostas, descobre a causa de se viver. Descobre então que vive em busca de momentos perfeitos, momentos de liberdade, momentos em que poderá respirar livre e não se sentir obrigado a fazer o que os outros exigem que seja feito, pois percebe que terá decisões a serem feitas que não influenciarão e não colaborarão para que os seus sonhos sejam realizados.
Assim chega a conclusão de que terá que ser feito coisas, terá que andar por caminhos, terá que superar obstáculos, terá que vencer situações... Essas passam a ser suas metas, pois agora tudo que lhe atrapalhar terá que ser retirados do seu caminho. E como fazer isso? Como encarar as situações? Como chegar?, é o que interessa.
Encontrando as respostas, descobre que sua história começará a nascer, entende que seu futuro começará a surgir, e que seus sonhos estarão cada vez mais perto de serem realizados. 
Irá surgir então um homem, um guerreiro, um herói, surgirá aquele sábio que aprendeu por que nasceu e por que agora passa existir uma história dentro de si e para si.

domingo, 6 de novembro de 2011

EDUCAR PARA O FUTURO OU EDUCAR PARA SOCIEDADE?

Acredito que no decorrer dos anos sempre ouvimos dizer que precisamos “Educar as crianças na escola para o futuro”, com essa frase me levo a pensar, visto que é o que tenho observado, as pessoas são criadas, ensinadas, educadas sim para o futuro, mas futuro que os isola de seus compromissos do fazer sociedade, do ser sociedade, do existir em sociedade, pois o futuro em que são ensinados é o de lutar pelos seus sonhos, pelos seus interesses, pelos seus propósitos. Posso observar que as pessoas são ensinadas a não pensar em coletivo, não pensar no grupo, a não ser quando há a necessidade de se obter benefício próprio, fato que os isola do campo existencial da vida em comunidade ou em sociedade.
“Educar para o futuro” é criar uma “sociedade” egoísta, uma “sociedade” que não se preocupa com a verdadeira organização política de se fazer Sociedade, pois “política” é um ato abrangente de existir em Sociedade e de fazer Sociedade, é o ato de PARTICIPAR NA SOCIEDADE da criação ou recriação de modos, jeitos, cultura.
A palavra “política” tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estados chamados "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que se estendeu ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados". O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidades-estados. Por extensão, poderia significar tanto cidade-estado quanto sociedadecomunidadecoletividade e outras definições referentes à vida urbana.
Para Aristóteles, um homem incapaz de “viver em sociedade” ou alheio ao Estado é um “bruto ou uma divindade”. Em algumas edições de “Política”, a frase dele é assim traduzida: “O todo deve, necessariamente, ser posto antes da parte”. Isso, obviamente, seria próprio de uma tendência gregária detectável em várias espécies. Mas, de acordo com Aristóteles, o diferencial do homem está no fato de ele não se unir aos demais apenas para a satisfação de seus desejos imediatos (reprodução, proteção, alimentação, etc.), saciados no seio da família ou da aldeia. Ele tende a ir além, dar vazão às suas potencialidades, e nesse ponto entra a importância da “pólis” para sua realização.
Nesse sentido, sendo impossível separar homem, como ser existente em um espaço sociocultural, de política, pois a política existe pelo fato da humanidade ter crescido e se desenvolvido em larga escala, por isso houve a necessidade de organiza-la e estrutura-la de modo a suprir a necessidade de cada um. E o homem coexiste para a política, visto que, a necessidade de expressão, a necessidade de falar, de participar, de criar na sociedade é estreita ao ato de relacionar-se com seus habitantes.
Com tudo, quero dizer que quando se usa a frase: “Temos que educar para o futuro”, a educação não está sendo alicerçada no desenvolvimento participativo do cidadão em Sociedade, pois não há o compromisso de fazê-lo entender que a sua existência na mesma se dá pela sua interação e relação entre seus ideais e os ideais de todos onde ele cultua a sua vida. O ser humano, como ser presente em um espaço cultural, não pode se isolar focando apenas os seus planos, sonhos, metas e objetivos.
O ato de “Educar o aluno para Sociedade” não é fugir de princípios básicos como ensinar português e matemática, não é fugir do compromisso de atingir conhecimentos nas áreas que a educação escolar hoje está estruturada, mas é a visão de que esse aluno, ou melhor, esse cidadão precisa compreender seu papel e seu dever como um participante no ato de existir na Sociedade, ele precisa desenvolver, nos seus dias em “sala de aula”, a capacidade de ser político, a capacidade de fazer política.
Para tanto há a necessidade de pensar na figura do professor, pois é ele o grande responsável pelo desenvolvimento de tais características em seus alunos, visto que é ele que está em constante contato com o aluno, e é claro não absorvendo nem um pouco a responsabilidade que também tem a Federação, o Estado, a Escola, e a Sociedade.
O professor que ensina ou que transmite algo ao seu aluno, mesmo baseado nos estudos científicos aprendidos na academia, passa a eles verdades suas; conceitos formados, ideologias, pensamento, maneira e forma de pensar seus. Sendo assim impossível separar a educação de ideologias e de posição política. A verdade é que o aluno que se identifica com tal matéria ou disciplina, primeiro se estreita pela pré-disposição de ver o mundo de tal qual seu educador, e a partir de então passa a ser doutrinado e até “imobilizado” se o professor não souber caminhar com flexibilidade por toda área do conhecimento e das ideologias que cercam uma cultura.
Agora se nos deparamos com professores arcaicos, professores que são verdadeiros ditadores, que não se admitem a caminhar por outras verdades que formam uma sociedade, jamais haverá a formação “na educação para a Sociedade” daquele aluno que estiver em seu domínio, pois esse não aprenderá nem aquela disciplina e nem a formação de uma ideia a partir da aula desse professor, pois o mesmo não gera no aluno a investigação de como uma ideia pode ser verdade ou não, de como um conceito pode existir, de como uma filosofia passa a ser acreditada como uma verdade, visto que o professor isola seu pensamento em apenas um caminho, o seu.
É impossível fugir do fato de que um professor, de uma forma ou de outra, repassa a seus alunos a maneira na qual ele desenvolve um pensamento ou acredita em um fato A ou B, pois este tem suas crenças, suas posições, suas “verdades”. Nesse sentido é que se deve ter o grande cuidado com o que o futuro cidadão passará a acreditar em algo ou até defender tal ideologia.
O professor precisa ser consciente e compreender que ele não está exercendo um papel de doutrinador e que seus alunos não devem ser meramente repetidores de seu pensamento ou de sua maneira de fazer política, sendo nesse ponto a grande capacidade de o orientador ser flexível na hora de expor tal filosofia, crença ou pensamento para que possa dar ao seu orientado toda informação necessária para poder então fazer a analise e chegar a uma conclusão, exigindo assim do aluno a necessidade de meditar nas ideias expostas para assim formar a sua, que poderá ser uma verdade ou não, portanto dessa maneira gerou dentro do aluno uma discursão excelente na tentativa de obter algum resultado. Causando assim uma comparação entre o que ele achava que sabia e a informação que acabou de receber, dessa maneira levará o aprendiz a chegar ao verdadeiro aprendizado, que consiste em agregar em si uma nova informação, podendo gerar uma mudança de comportamento ou pensamento.
No entanto, para isso, a educação do educador deve ser palpada em princípios que futuramente valerão a pena, de fato, ser repassados para seus alunos, pois um futuro se faz com ideias e filosofias e o que o professor é, poderá muito bem ser imitados por seus alunos.
Na tentativa de “Educar o aluno para a sociedade” a gestão participativa poderia adotar alguns projetos como:
Fazer eleições simuladas para prefeito e vereadores na escola e para a escola. Poderia dividir a escola em partidos socialista, comunista, capitalista, democratas... Escolher presidentes para representa-los, podendo ser professores.
Os vereadores e o prefeito poderiam ser responsáveis pela organização dos eventos que o ocorrem o ano todo na escola. Devendo haver encontros regulares para tais decisões.
Fariam acontecer os eventos, as reuniões, encontrariam as soluções para os problemas, limpeza e pintura da escola e demais serviços onde os mesmos deveriam ter o compromisso de fazer com que aconteça.
Na tentativa de simular a sociedade a Escola poderia fazer eleições a cada ano. Poderia também eleger advogados para defender envolvidos em confusões na escola diante do juiz que seria o Pedagogo ou o Gestor. Poderia escolher policiais que teriam o compromisso com a segurança e organização
Os demais alunos seriam o povo que fiscalizariam e que participariam de todo processo. Objetivando levar o aluno a conhecer como funciona a sociedade. Levar o aluno a ter a capacidade de participar do processo. A desenvolver a vontade futura de fazer a diferença no seu local de vida. 
Contudo quero enfatizar que devemos aprender a Educar alunos para a Sociedade e não mais Educar para o Futuro o seu futuro, devemos ter o compromisso de fazer com que se desenvolva o interesse dos mesmos pela participação na Sociedade, à compreensão do ser como político e do fazer politica em sociedade.
O futuro é feito a partir de filosofias e de ideias que possam envolver todos os que fazem parte de uma cultura e de uma sociedade que compõe uma Cidade, Estado e Federação.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O "GRANDE" GOVERNADOR DO AMAZONAS.

Será que o “grande” Eduardo Braga não vem para prefeito em Manaus? Logo ele que é o “DONO” da Ponte sobre o Rio Negro.
Um homem tão honesto, tão correto, tão perfeito para o Estado será um ótimo representante na Administração de Manaus. Um homem tão trabalhador, tão apaixonado pelo Amazonas, tão digno de receber tal presente.
Meus parabéns “titio Dudu” por tudo que fazes para favorecer nós Amazonense.
Manaus receba de braços abertos seu GRANDE GOVERNADOR e continuem confiando nele, pois ele é o melhor, é o cara, o “grande” sabe tudo, o mais preparado, o mais digno, ele é o “grande” Eduardo Braga.

O CRENTINHO

O crentinho é aquele que em sua oração anula a morte de Cristo na cruz quando pede para pastor tal, ou fulano de tal, ou ocasião tal ser usada para falar com ele, usado para falar o que ele precisa ouvir. Quando o crentinho faz isso ele está dizendo: “Deus você não pode falar diretamente comigo, você é limitado a isso, mas sei que pode usar isso ou aquilo para levar a sua palavra a mim”. O crentinho esquece que quando Cristo morre na cruz é também para lhe dá livre acesso ao Pai, com isso Ele deseja de você intimidade, deseja conversar diretamente com você e com você falar diretamente.
O crentinho é aquele que seja lá o que faça ele espera ser reconhecido por alguém; seja “servindo” a igreja, “servindo” os irmãos, “servindo” o pastor, “servindo” o ministério, “servindo” a família, “servindo” o pobre, “servindo” a Deus. O crentinho deseja ser colocando em posição de destaque, deseja ser visto, deseja ser notado.
O crentinho é aquele que acha ser superior, acha que só porque ele não viveu aquela vida desgraçada que um irmão novo na fé viveu ele não é um tremendo pecador, acha que ele jamais irá fazer tais coisas, ou até mesmo que jamais irá se misturar com tais pessoas. O crentinho acha que jamais vai cair daquela forma.
O crentinho é aquele que acha que já sabe de tudo só porque já leu a Bíblia mais de três vezes, só porque já pregou em várias igrejas, só porque já evangelizou, só porque já “levou alguém até Deus”.
O crentinho é aquele que pensa que todo mundo já é salvo, só porque todos os que são seus amigos já são da igreja, todos que são da sua família também. Esquece-se de olhar pela janela e ver seu vizinho, ou até mesmo anda pela rua e não percebe as pessoas ao seu a redor.
O crentinho é aquele que nasceu em um lar cristão, mas não ver importância no grupo de oração da igreja, não ver necessidade de fazer evangelismo nos bairros, não entende como se envolver com pessoas que não fazem parte do mesmo grupo social que o dele.
O crentinho é aquele que participa de todos os cultos, de todos os eventos da igreja, que é fiel no dízimo, mas que só sabe quem ele é são os que convivem com ele em casa. É aquele que em sua mente maquina o mal, cobiça qualquer mulher bonita na rua e até não perde a oportunidade de olhar para a bunda delas quando elas passam.
O crentinho é aquele que em sua mente canta qualquer música, pensa qualquer coisa, e escondido gosta de fazer coisas que acha que ninguém saberá.
O crentinho é aquele que fala bonito, que escreve legal, mas que na vida não pratica nada do que fala.


Enfim o crentinho é aquele que pensa que está tudo bem, não precisa mudar nada, que a igreja está bem como está, que ele já está salvo, que ele é uma ótima pessoa, que ele já faz a parte dele no Reino, que haja o que houver as coisas já foram decretadas por Deus, que se seu namoro não está bem é porque não é vontade do Pai que eles estejam juntos, que se ele se separou de sua esposa é por que ela não era a mulher separada para ele e que ele pode casar com outra, que o capitalismo é uma boa coisa, que os pobres sempre serão pobres e os ricos sempre serão ricos, que ele já ora muito, que ele sempre ler a Bíblia, o crentinho acha que Deus não pode mudar o que Ele disse.