quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O FRENÉTICO EU ATORDOADO


Hoje minha vida passa, apenas passa;
Mas não em minha frente, nem ao meu lado, muito menos por detrás de mim.

Ela apenas passa em minha mente;
Aniquilada pelo tempo e moldada pela escolha.

A minha vida passa por detrás dos meus olhos;
Enraizada no consciente aterrorizante,
De dias tortuosos, marcados por frustrações constantes.

Vejo meus dias um a um;
Passando como se fossem apenas por um segundo.
 
Como passam; quantos dias, quantas coisas.
A vida!
 Mas o que é a vida?

São apenas momentos que ficarão para trás?
São as expectativas do que vem à frente?
São escolhas? Caminhos? Decisões? Tropeços?
Mas o que é a vida então?

Eu busco respostas para encontrar a motivação esperada,
Para encontrar o amanhecer ensolarado;
O amanhecer esperado.

Pois hoje só encontro a noite de sono,
A noite de “sonhos”.

Não acredito que a vida seja apenas isso que tenho feito.
Não acredito que seja apenas isso que tem acontecido.

Assombrado por erros cometidos reflito por tempos em um canto;
Querendo encontrar o caminho a seguir,
Querendo ver o que vem por aí.

Sou apenas um rapaz querendo viver,
Viver os sonhos existentes no inconsciente apaixonante,
Muitas vezes obrigado a serem deixado de lado.

Deixado por ser grandioso e inimaginável,
E obrigado aceitar o superficial, o banal, o comum.

Obrigado a agradecer pelo pouco,
Sendo que o grandioso me acompanha a cada dia.

São apenas dias, apenas dias que passam.
É a vida, e a escolha, é a mente,


Assim segue eu querendo, apenas, viver.

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