segunda-feira, 19 de novembro de 2012

DESENHADO

Olhar e já não ver, pensar e não escrever, sentir e não viver;
Desde cedo sonhando no obscuro do sentimento passado;
Os olhos parado no horizonte da mente, da alma, da lágrima;
Coração desenhado se torna melhor do que o coração pulsante.
Já não sei, já não sei caminhar pelos espinhos e ver flores,
Mas a realidade gritante da dor dos pontiagudos.
Já vi, já passei, já sonhei, mas apenas já;
Músicas foram cantadas, foram ouvidas, mesmo no silêncio.
A vida se passa, se vive e se morre.
Ver? Sentes? Ouvi?
A igualdade dos seres era inexistente, os fatos?
Ora oculto, ora inacreditável.
Olhei e vi brilho, vi esperança, vi futuro, vi sorte;
Vivi e vi mentira, vi escuro, vi presente, vi experiência.
Passou, se foi, já está até lá, vivendo, sentindo, se permitindo.
E eu seguido, aprendendo, crescendo.
Olhar e já não ver, pensar e não escrever, sentir e não viver;
Desde cedo sonhando no obscuro do sentimento passado;
Os olhos parado no horizonte da mente, da alma, da lágrima;
Coração desenhado se torna melhor do que o coração pulsante....


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