QUERO AMAR

Quero te amar,
Quero amar sem distinção e preconceitos,
Sem intrigas, em perfeita comunhão
E viver o amor, pois só ele é capaz de esperar
E compreender e cobrir imperfeições

Quero andar lado a lado com você
E na angustia verdadeiramente ser seu irmão
E viver o perdão que vem de Deus
Pra nos unir em um só corpo, no Senhor

Que me une a você e nos faz perceber
Que esse amor vem de Deus
Que nos deu dom de amar
Para compartilhar e estar pronto a ajudar
Obedecendo a Deus que nos ensinou o amor.

COMO ÁGUA

Vem de longe como água no ribeiro;

Abrindo passagem por onde deseja passar;

Quem será capaz de impedir?

Sua jornada completar.

Quase sedento me encontro;

Corro para minha sede matar;

Lá nas fontes da vida;

Que a água há de acalmar.

Onde a vejo meu ser se refresca;

Onde a encontro meu corpo se esfria;

Fico até sem a fala;

Porque de você tomo goladas.

Seus reflexos no sol são estupendos;

Suas ondas com o vento se formam;

Seus viventes em você se habitam;

Pois és cheia, és formosa, és vida.

Lá pelas tantas não pára;

Vai quebrando, entrando e morando;

Seu caminho traz a vida;

Para um homem sedento e perdido.

Vêm, vêm pra cá;

Traz o fôlego, traz comida;

Traz pra mim a esperança;

Perdida no deserto da vida.

VIVER

Nós vamos vivendo, vamos experimentando, vamos sentindo, mas é tão bom viver;

Nós vamos sofrendo, vamos sorrindo, vamos chorando, vamos lutando;

Vamos escondendo, nos camuflando, nos embriagando;

Mas viver é tão bom, existem erros, existem falhas, existem imperfeições.

Nos subúrbios escuros me achando e envolvendo, amando-me;

Nas entranhas da vida jogando-me, deitando-me, dançando.

Vejo germinando, brotando, florescendo, vejo agindo;

Apalpo-a, abraço-a, consumo-a;

És tão deslumbrante, és empolgante.

Com a mente no vácuo vou querendo, vou sorrindo;

Vou indo, vou andando, vou correndo, mas vou.

É tão bom viver, tão bom tentar, tão bom sonhar;

Sonhos dourados, sonhos de ouro, sonhos de lata, sonhos de prata.

Viver aprendendo, viver vivendo;

Sorrir, dançar, pular, festejar.

Já se foi um terço, já se foi metade, já se foi um vida;

Ainda vem um século, ainda vem vinte anos, ainda vem a vida.

Retratos, molduras, histórias, lembranças, momentos;

Daqueles dias, horas, meses, segundos.

DESENHADO

Olhar e já não ver, pensar e não escrever, sentir e não viver;

Desde cedo sonhando no obscuro do sentimento passado;

Os olhos parado no horizonte da mente, da alma, da lágrima;

Coração desenhado se torna melhor do que o coração pulsante.

Já não sei, já não sei caminhar pelos espinhos e ver flores,

Mas a realidade gritante da dor dos pontiagudos.

Já vi, já passei, já sonhei, mas apenas já;

Músicas foram cantadas, foram ouvidas, mesmo no silêncio.

A vida se passa, se vive e se morre.

Ver? Sentes? Ouvi?

A igualdade dos seres era inexistente, os fatos?

Ora oculto, ora inacreditável.

Olhei e vi brilho, vi esperança, vi futuro, vi sorte;

Vivi e vi mentira, vi escuro, vi presente, vi experiência.

Passou, se foi, já está até lá, vivendo, sentindo, se permitindo.

E eu seguido, aprendendo, crescendo.

Olhar e já não ver, pensar e não escrever, sentir e não viver;

Desde cedo sonhando no obscuro do sentimento passado;

Os olhos parado no horizonte da mente, da alma, da lágrima;

Coração desenhado se torna melhor do que o coração pulsante....

Professor Márcio Jucá

Nas aulas de Física, com o Professor Márcio Jucá, os alunos têm a oportunidade de realizar experimentos com o equipamento Amperímetro para mensurar a intensidade da corrente elétrica.

Sendo que na turma do 3° Ano do Ensino Médio há uma aluna com dificuldades de aprendizados, mas não há problemas, pois a turma e o professor se dispõem a ensiná-la.

Os alunos fizeram mensuração da bateria e da energia da tomada, tudo com os olhos atentos do Professor.

HANDBEACH, NOVO OU NÃO INFORMADO?

A Escola Estadual Caburi realiza nas aulas de Educação Física com o Professor Thiago Brelaz a experiência com a modalidade Handbeach, nova, sua organização das primeiras regras se deu há poucos anos, no dia 1° de Agosto de 1993, atualmente já revisada. O Brasil foi campeão do 1° Torneio Internacional que participou as Seleções da Argentina, Portugal e Itália nos dias 24 a 26 de Janeiro de 1995, no Rio de Janeiro.

Mas a vivencia com a modalidade proporciona aos alunos uma opção a mais nos dias de praias na Cidade. Sendo um esporte alegre e divertido, atrai o jovem. Nas aulas há a preocupação de que o aluno aprenda a gostar do jogo, não sendo exigido, porém ensinado, a observância às regras, mas o lúdico, a diversão... Ensina-se a viver bem através do esporte e não ser esportista profissional para viver.

A boa orientação faz a diferença. 

O LÚDICO NO DIA 15 DE NOVEMBRO.

A Escola se organizou para realizar algumas atividades lúdicas que tentassem retratar o espírito de companheirismo, união entre os sexos, união entre as salas, respeito aos colegas, respeito às regras, competição saudável e que trouxesse benefícios aos participantes como: desenvolvimento psicomotor, compreensão de que o mais importante é brincar/jogar juntos onde todos saem vencendo e não trabalhar o individualismo, desenvolver a capacidade de raciocínio lógico e, evidente, repassar informações sobre o que a data significa para todos nós.

Foto mostra a quadra sendo preenchida pelos alunos do turno matutino e vespertino, preparação para a abertura das atividades propostas, iniciando com oração, Hino Nacional e logo em seguida a Professora Marildes comentará sobre a data em questão, explicando e expondo assuntos pertinentes.As atividades foram realizadas no período Matutino.

A foto acima ilustra a cooperação entre os sexos em busca de um objetivo, seguido pela felicidade de ter alcançado o mesmo trabalhando em equipe. A terceira foto com a aluna Wemely evidência a coordenação motora de realizar o movimento de curva para o lado não dominante do corpo, parece simples a todos, mas dificultoso para alunos do 4° ano do Ciclo, trabalho de desenvolvimento psicomotor.

A foto deixa claro que a brincadeira era corrida com saco, as atividades que foram desenvolvidas priorizaram a participação de menino e meninas no mesmo grupo, todos se envolveram, da mais criança ao mais jovem, respeitando raça, sexo e religião. Todos esbanjaram sorriso, se divertiram e comemoraram. Houve a preocupação de classificar a faixa etária, adaptando os jogos para as idades respectivas.

Corrida com o caroço de tucumã na colher, isso mesmo, uma adaptação, pois ovo ou bolinhas não representaria nossa realidade. Os alunos das series iniciais correram com a colher na mão, assim como os alunos do Ensino Fundamental, sendo que nesta, houve uma disputa entre equipes. Os alunos do Ensino Médio tiveram que correr com a colher na boca.

No cabo de guerra foi priorizada a formação de equipes mesclando homens e mulheres, pois houve a preocupação de trabalhar a cooperação entre os sexos, querendo evidenciar que juntos somos melhores, juntos podemos vencer e melhor. Podemos ver o sorriso no rosto de todos, não era prêmio que estava em jogo, mas a lúdico, a alegria, a felicidade de se tentar conseguir um objetivo e conseguir, mas jamais esquecendo que a vitória é apenas uma consequência daquilo que é feito, não vivendo por ela, mas pela satisfação de tentar.

Houve muitos momentos que ficarão na memoria, momentos que não puderam ser registrados, que não puderam ser repassados, mas apenas vividos. Quem participou, ou seja, todos se sentiram contentes, acredito que o dia 15 de Novembro, na vida dos alunos, ficará marcado por terem vivido momentos felizes, tudo permitido visto que um dia homens, no passado, lutaram para nos dar tal “liberdade”.

VIVA A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA.

15 DE NOVEMBRO

Proclamação da República, no dia 15 de novembro de 1889 tendo, o Brasil, como 1º Presidente o militar Marechal Deodoro da Fonseca. Muita coisa se passou para que chegássemos aos dias de hoje e para que pudéssemos ter uma estrutura de Governo atual. Dia 15, marcado na história. 

A Escola Estadual Caburi que tem com Gestor o Professor Carlos de Souza Piedade, a qual eu faço parte como Professor Professional de Educação Física, comemora esse dia com gincanas, brincadeiras e jogos. Sem, porém, esquecer alguns valores essências para uma vida melhor em sociedade, como: cooperação; ajuda mútua; respeito às regras; respeito ao próximo; unidade entre sexo, crença e raça...

Atividades que trabalharam também os aspectos psicomotores da criança, adolescente e jovens, brincadeiras e jogos que variavam o grau de dificuldade conforme as faixas etárias.

Optou-se por esquecer a disputar entre as salas, pois se compreende que esse fator traz a discórdia entre elas, traz a “briga”, que não é sadia, para competir pra mostrar quem é a melhor. Então se realizou as atividades com equipes mescladas entre salas e entre sexo, acreditando que a união, a evidencia de que todos são melhores do que alguns são fundamentais para o processo de aprendizagem da cidadania. Acredita-se que dessa forma são formados melhores alunos.

Deixou-se de lado, de maneira firme, a disputa entre sexo, pois se acredita que a união entre esse são valores cruciais para uma sociedade melhor.

Não houve estímulo com premiação, pois o interesse da “sociedade capitalista” tem sempre como principal foco à busca pelo melhor, o mais forte, o mais rápido, pelo mais dotado, o mais “supremo”, presenteando-os sempre com o foco máximo das atenções, sendo então trabalhada a cooperação entre todos da Escola (professores, funcionários e alunos), todos vencedores por realizar, participar, brincar na proposta feita para o dia 15 de Novembro, dia da Proclamação da República. Que no entender do Professor Thiago Brelaz, simboliza esse dia histórico.

Sorrisos foram esbanjados, vibrações foram calorosas, torcidas eufóricas e uma coisa ficou evidente, todos saíram felizes, todos gostaram, todos, de certa forma, se realizaram.

Parabéns a todos os membros dessa Escola.

Fotos: Thiago Brelaz