Uma noite no campo ao ar livre olhando para o céu estava contemplando as maravilhas do Criador. Apreciando a herança que nossos antepassados nos deixaram, que maravilha! Legal eles cuidaram bem. Ah! Mas também alguns anos atrás não existiam tantas maquinas, indústrias e eles não precisavam das coisas que precisamos agora, como: celular, computador, automóveis, aviões e uma serie de bem-feitorias que a tecnologia nos proporciona. Como será que eles conseguiam sobreviver com tão pouco? Não sei se conseguiria aguentar um dia sem falar no celular, sem acessar a internet. Nossa as pessoas dos séculos anteriores aos XX e XXI não eram felizes, afinal de contas esses avanços tecnológicos facilitam a vida e nos trazem felicidade, penso que todos no planeta são felizes.
Parece brincadeira, mas esse tipo de pensamento permeia a mente de muitos jovens que atropelados por tantos aparelhos eletrônicos esquecem ou simplesmente ignoram a real situação do ser humano, o egoísmo é valorizado pela indústria. O ser humano não sabe mais falar: nosso, nós temos, nós somos, nós vivemos. O imperialismo do: eu quero, eu posso, não dependo de ninguém e não quero que ninguém dependa de mim invade a alma e disseca o amor nos corações, tornando-os seco, duros como pedra.
Adote um cão, diz a campanha, de certa marca de ração; adquira o carro do ano. São tantas as propostas, que é um verdadeiro atentado contra a vida, por que não adotar uma criança para cuidar do cão? O carro do ano, não polui? Ou ele é do ano só porque é pequeno? Espaçoso? Confortável? E o conforto para o planeta o engenheiro preocupou-se com este detalhe?
A natureza está sendo degradada para o conforto de alguns que são detentores de uma grande quantia de dinheiro. A última moda agora dos milionários é gastar com uma viagem espacial. Têm alguns desses abastados já planejam sua moradia no espaço. Sabe como é esse planeta perdeu a graça! Afinal as ilhas artificiais de Dhubai, que custam milhões de dólares, não são mais tão exóticas, e qualquer milionário pode comprar. Pensando bem a moda mesmo é mostrar quem tem mais dinheiro.
Quanto custa o sorriso de uma criança? Um poeta diria que não tem valor. Mas um sociólogo, como o saudoso Betinho, responderia que custa um prato de comida. A vida não é um mero acaso. Precisamos sim da tecnologia, mas também não devemos ser radicais sem causa e negar os benefícios tecnológicos, como: os avanços na medicina, no esporte, no transporte... Temos que rever maneiras alternativas para o progresso tecnológico, que não despeje seus restos na atmosfera, nos rios e mares e não desmate. Enfim, o homem é um ser inteligente, é capaz de aprender. Seremos capazes de encontrar uma saída para resolvermos este problema, bom pelo menos estou tentando ser otimista! E quanto à criança que morre de fome, a desigualdade social, o egoísmo, a maldade imperativa do coração humano? Quanto a isso não consigo ser tão otimista.
Eles se alimentam dos pecados do meu povo e tem prazer em sua iniquidade. (Os 4.8)
Nenhum comentário:
Postar um comentário